Será que também te vês aflita, aflito para afastar o teu filho dos ecrãs?
Esta é uma dificuldade da grande maioria dos pais, face à realidade com que nos deparamos com crianças que parecem nascer com o chip da tecnologia e cada vez mais cedo ameaçam tornar-se viciadas nela.
Proibir já provou não ser solução, mas como encontrar um equilíbrio saudável?
Se esta é também uma dúvida tua, lê este artigo até ao final.
Quando falamos em tecnologias, há muitos pontos a ter em consideração, por isso quisemos trazer-te algumas dicas que, de uma forma genérica, abranjam o máximo de aspetos possível.
E a primeira é algo que estamos constantemente a referir.
1 – O nosso exemplo!
Não podemos pedir aos nossos filhos que deixem o jogo de lado para vir jantar e depois estamos a verificar as notificações do nosso telemóvel de 10 em 10 minutos, o que é algo que muitos pais, sem sequer se aperceberem, fazem.
2 – Conhece o teu filho!
Uma das razões para as crianças terem tanta dificuldade em largar os ecrãs é a falta de atividades offline que despertem o seu interesse, por isso procura conhecer o melhor possível o teu filho para encontrares alternativas.
A cozinha é sempre uma excelente opção: seja para fazer um bolo, uma pizza, panquecas ou qualquer outra coisa, quando as mãos de uma criança estão ocupadas, ela não quer saber dos ecrãs!
3 – Reconhece os benefícios
A mudança tecnológica sempre criou stress e isso remonta a séculos, quando a invenção do telefone de Bell foi considerada a causa da ruína da humanidade.
A tecnologia já faz parte das nossas vidas e vai fazer ainda mais da dos nossos filhos no futuro, sem que seja possível evitar isso.
Vamos focar e valorizar os aspetos positivos, como por exemplo:
– Contacto com a família ou amigos que não vemos regularmente;
– Colaborar com outras pessoas para projetos escolares e hobbies além das fronteiras geográficas;
– Tornarmo-nos melhores seres humano – agora é possível que as crianças conheçam e ajudem os necessitados em qualquer lugar usando notícias atualizadas em tempo real;
4 – Aceita os jogos on-line, com moderação
Pedir aos nossos filhos para não jogarem online seria como pedir-lhes que nunca atravessarem uma estrada, porque correm o risco de serem atropelados por um carro.
Devemos mostrar interesse pelos seus interesses, evitar criticar, reclamar, repreender, para que eles se sintam confortáveis para vir falar connosco em caso de necessidade.
Conversar sobre medidas de segurança:
– Desconfiar de estranhos excessivamente amigáveis
– Nunca revelar detalhes pessoais importantes
– Recusar-se a encontrar amigos da Internet pessoalmente
– Entre outros
5 – Como encontrar esse equilíbrio?
– Define tempo com base da idade da criança e na sua capacidade de fazer boas escolhas;
– O tempo de ecrã deve estar equilibrado com tempo de inatividade longe da tecnologia;
– Definir os limites de uso de toda a família e rastreá-los usando uma aplicação própria ou com o quadro de rotinas (sobre o qual já falámos num artigo anterior)
E pronto, são estas as dicas que te deixamos hoje.
O que te parecem?
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