Quando a empatia não acalma o meu filho
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A empatia é uma ferramenta poderosa na educação dos nossos filhos, uma vez que nos ajuda a compreender e validar os seus sentimentos, e isso, por si só, ajuda a estabelecer uma maior conexão e cooperação.

Quando dizemos algo como:

“Vejo que estás mesmo zangado”

“Percebo que querias muito aquele carrinho”

A criança sente-se compreendida e tende a acalmar, no entanto, por vezes, isso pode não ser suficiente, principalmente se ela tiver um temperamento mais forte ou estiver particularmente enervada.

Por isso hoje trazemos-te 5 dicas práticas para te ajudar, quando a empatia não funcionar:

1 – Compreende o motivo por trás das emoções intensas

Quando demonstramos empatia a uma criança, é normal que as suas emoções se intensifiquem. Isso não significa que estás a fazer algo errado, pelo contrário, indica que ela se sente segura o suficiente para expressar os seus sentimentos. Nesses momentos, é importante compreendermos a razão por trás da emoção e abordá-la de forma adequada.

Dica prática:
Tenta colocar-te no lugar do teu filho e compreender o que pode estar a deixar nesse estado. Sê paciente e ouve atentamente, deixa-o desabafar.

2 – Adapta a tua abordagem à idade e à personalidade do teu filho

A forma como demonstramos empatia pode variar dependendo da idade e personalidade dos nossos filhos. Nem todas as crianças são iguais e ninguém conhece os nossos filhos melhor do que nós mesmos.

Dica prática:
Adapta a tua abordagem à idade e personalidade do teu filho. Por exemplo, para uma criança pequena, podes dizer algo como “Vejo que estás muito zangado!”, enquanto para uma criança mais velha, apenas ouvir e oferecer um abraço pode ser suficiente.

3 – Ajuda o teu filho a encontrar soluções para os seus problemas

Embora a empatia seja essencial para ajudar a criança a sentir-se compreendida, por vezes é necessário irmos além e ajudá-la a encontrar soluções para os seus problemas.

Dica prática:
Depois de validares os sentimentos do teu filho, ajuda-o a pensar em formas de resolver o problema. Por exemplo, se ele está chateada porque o irmão lhe tirou um brinquedo, podes sugerir que partilhem o brinquedo ou encontrem outro brinquedo para brincarem juntos.

4 – Ensina habilidades de comunicação e de resolução de conflitos

A empatia pode não ser suficiente para acalmar uma criança se ela não souber comunicar-se ou resolver conflitos de forma eficaz. Ensinar essas habilidades pode ajudá-la a sentir-se mais no controlo das suas emoções e a lidar melhor com situações difíceis.

Dica prática:
Ensina o teu filho a expressar os seus sentimentos usando palavras e a resolver conflitos de forma pacífica. Por exemplo, podes ensiná-lo a dizer “Estou chateado porque tiraste o meu brinquedo” em vez de gritar ou chorar.

5 – Sê paciente e persistente

Lembra-te de que a empatia é apenas uma ferramenta na tua “caixa” de habilidades parentais e pode não funcionar em todas as situações. É importante que sejas paciente e persistente, mesmo quando a empatia parece não estar a funcionar.

Dica prática:
Continua a praticar a empatia e a ajustar a tua abordagem conforme necessário. Com o tempo aprenderás o que funciona melhor para o teu filho e como o podes apoiar de forma mais eficaz.

E por hoje é tudo!

O que achaste destas dicas?

Envia-nos um e-mail com a tua opinião ou qualquer dúvida que te tenha surgido, prometemos responder pessoalmente.

E, se precisas de ajuda para ajudares os teu filho a lidar melhor com as suas emoções, porque sozinha não estás a chegar aos resultados que desejas, sabes que podes contar com a nossa ajuda através das nossas consultas individuais de apoio e orientação parental

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