Como pôr irmãos a conversar em vez de discutir
Discussão entre irmãos

Para a maioria dos portugueses as férias ou já acabaram ou estão a acabar…É esse o teu caso?E como correram?Foram muitas das mães que nos escreveram ao longo das últimas semanas a pedir ajuda, porque para elas foram tempos bem complicados, principalmente para aquelas que têm filhos com idades relativamente próximas e os constantes conflitos entre estes as levaram quase ao desespero.Por isso hoje decidimos trazer-te algumas dicas sobre como podes ajudar os teus filhos a conversarem em vez de discutirem.Este assunto interessa-te?Lê o texto até ao final!Não é possível haver um relacionamento sem, mais tarde ou mais cedo, surgir um conflito, por isso é nossa responsabilidade enquanto pais, ajudarmos os nossos filhos a aprenderem a resolver esses conflitos da forma mais saudável possível, uma preciosa lição que seguirá com eles para o resto das suas vidas.Deixamos-te então 4 passos que deves seguir quando os teus filhos começarem a discutir:
1 – Percebe se deves ou não intervirDesde que a situação não esteja demasiado intensa, deves permanecer atenta e deixar que os teus filhos encontrem a solução juntos, isso é importante para eles.Se começar a haver agressões físicas ou verbais, respira fundo e acalma-te antes de intervires.

2 – Mostra empatia para com cada um dos teus filhosRefere o que estás a ver acontecer de forma imparcial, sem tomar partido, nem fazer críticas, e o que achas que cada um quer naquela situação (quer concordes quer não)

3 – Incentiva-os a expressarem os seus sentimentos em palavrasExemplo: “Parece que estás zangado com o teu irmão. Diz-lhe o que queres que ele faça sem lhe bateres”

4 – Ajuda-os a encontrarem uma solução que seja aceitável para ambos“Vejo que ambos querem brincar com o mesmo brinquedo ao mesmo tempo. O que acham que podem fazer para resolver isso?Se for preciso, recorda as regras da casa “Já conversámos sobre o assunto, cá em casa a regra é ninguém bate em ninguém.

E, porque nunca é demais reforçar este ponto: alertamos que NUNCA deves tomar partido de ninguém!
Mesmo que tenhas estado a assistir e visto o que se passou, não sabes o que cada um sentiu, os gatilhos de situações anteriores que possam ter levado a uma reação menos correta de um deles, etc.
Põe sempre o foco na solução: o que podem fazer de diferente da próxima vez que isso acontecer.

E por hoje é tudo!

 

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Manda-nos um e-mail para geral@superpais.pt com a tua opinião ou alguma questão que gostasses de ter respondida.
 
Somos gratos por estares aí,
Sandra e Evandro

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Dizer ‘não’ também é amor: a importância dos limites saudáveis na educação

Numa educação consciente, falar de limites pode ser desafiador. Muitos pais, ao adotarem uma abordagem mais empática, têm receio de dizer “não” por temerem cair no autoritarismo e, com isso, afastarem os filhos. No entanto, estabelecer limites claros e saudáveis é um ato de amor que contribui para o bem-estar e o desenvolvimento emocional das crianças. Dizer “não” com empatia e firmeza ajuda os nossos filhos a sentirem-se seguros, compreendidos e preparados para enfrentar o mundo com responsabilidade e confiança. Por que razão os limites são fundamentais?Os limites funcionam como um guia para as crianças, ajudando-as a compreender o que é esperado e o que é seguro. Eles fornecem uma estrutura que protege, ensina e fomenta a autonomia. Quando definidos de forma equilibrada, os limites: Proporcionam segurança: As crianças precisam de saber quais são os limites para se sentirem protegidas. Um mundo sem regras claras pode ser assustador e desorientador. Ensinam respeito e responsabilidade: Os limites ajudam as crianças a compreender que as suas ações têm consequências e que devem respeitar os outros e a si mesmas. Promovem a resiliência: Ao enfrentarem frustrações ou negações, as crianças aprendem a lidar com as emoções difíceis, desenvolvendo a capacidade de se adaptarem e superarem desafios. Dizer “não” com amor: como fazer?Dizer “não” não precisa de ser sinónimo de conflitos. Quando é feito de forma consciente, pode reforçar a ligação entre pais e filhos. Deixamos-te aqui algumas estratégias para implementares limites saudáveis: 1. Explica o “porquê” do limiteAs crianças respondem melhor quando entendem a razão por detrás de uma regra. Em vez de simplesmente dizer “não”, explica de forma breve e clara o motivo. Por exemplo: Em vez de “Não comas mais doces”, tenta “Já comemos doces hoje. O teu corpo precisa de alimentos saudáveis para ter energia e força.” 2. Sê firme e gentilFirmeza não significa rigidez. É possível dizer “não” de forma respeitosa e sem gritos. Um tom de voz calmo e seguro, ajuda a criança a perceber que o limite é importante. Por exemplo: “Percebo que queiras brincar mais, e agora é hora de descansar. Amanhã podemos continuar.” 3. Valida as emoções da criançaOuvir um “não” pode ser frustrante para a criança. Reconhecer e validar o que ela sente ajuda-a a lidar melhor com a situação. Por exemplo: “Sei que estás zangado porque querias mais tempo no tablet. É difícil parar, quando nos estamos a divertir, não é?” 4. Oferece alternativas sempre que possívelSempre que adequado, apresenta opções que respeitem o limite ao mesmo tempo que também dão à criança alguma autonomia. Por exemplo: “Agora não podes pintar na mesa da sala, mas podes escolher entre pintar no cavalete ou no jardim.” 5. Sê consistentePara que os limites sejam eficazes, é essencial que sejam aplicados de forma consistente. Se uma regra muda constantemente, a criança pode ficar confusa ou começar a testar os limites com mais frequência. O Impacto dos Limites na Relação FamiliarQuando estabelecemos limites saudáveis, criamos um ambiente familiar equilibrado, onde as crianças se sentem amadas e respeitadas. A firmeza combinada com a empatia mostra que nos preocupamos genuinamente com o seu bem-estar e desenvolvimento. Além disso, os limites ajudam a evitar a sobrecarga dos pais, ao estabelecerem um equilíbrio entre as necessidades dos filhos e as suas próprias. O “Não” que prepara para a vidaDizer “não” de forma consciente e amorosa é mais do que uma ação momentânea; é uma preparação para a vida. Ensina às crianças que nem sempre terão o que querem, mas que isso não diminui o seu valor. Mostra-lhes que é possível lidar com frustrações e que, mesmo nas adversidades, o amor e o respeito permanecem. ConcluindoDizer “não” é uma expressão profunda de amor, já que ajuda a construir uma base sólida para o crescimento emocional e social dos nossos filhos. Num ambiente de segurança, de compreensão e de firmeza, as crianças aprendem a navegar pelo mundo com resiliência e respeito. Os limites não são barreiras; são pontes que conectam a empatia com a responsabilidade, preparando os nossos filhos para uma vida equilibrada e consciente. Se sentes que precisas de ter mais calma e paciência para lidar com os desafios constantes dos teus filhos, e seres um melhor exemplo para eles, clica AQUI e descobre o nosso programa online de 6 semanas “Pais mais Calmos, Filhos mais Felizes”. Vamos juntos nesta viagem de transformação e de crescimento.

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Como criar filhos emocionalmente seguros: práticas diárias em casa

Criar filhos emocionalmente seguros é uma das maiores dádivas que podemos oferecer enquanto pais. Crianças emocionalmente seguras são mais resilientes, conseguem expressar as suas emoções de forma saudável e estabelecem relações mais profundas e significativas. Mas como podemos construir essa segurança emocional em casa? Porque sabemos que muitos pais ainda têm essa dificuldade, deixamos-te aqui algumas práticas diárias que ajudam a promover um ambiente seguro e acolhedor, onde os teus filhos podem crescer com confiança e autenticidade. 1. Escuta ativa e presença totalNa correria do dia a dia, é fácil cairmos na armadilha de ouvir os nossos filhos enquanto estamos distraídos. No entanto, para que eles sintam que as suas emoções e pensamentos são valorizados, é essencial praticar uma escuta ativa. Estar presente de “corpo e alma”, como costumamos dizer, desligando distrações como o telemóvel e olhando diretamente para os nossos filhos enquanto falam, comunica-lhes que o que dizem é importante.Como aplicar: Dedica alguns minutos diários a conversar com os teus filhos, seja sobre a escola, os amigos ou algo que tenha vivenciado. Escuta-os sem julgar, interromper ou tentar resolver imediatamente o problema. Muitas vezes, apenas ouvir com atenção já é suficiente para eles se sentirem compreendidos e seguros. 2. Validação emocionalTodos nós experimentamos uma grande variedade de emoções, e as crianças não são exceção. A validação emocional implica reconhecer e aceitar os sentimentos dos nossos filhos sem tentar “corrigir” ou minimizar o que estão a sentir, o que os ajuda a perceber que todas as emoções são válidas, desde a alegria à tristeza, da frustração ao medo.Como aplicar: Quando o teu filho expressar uma emoção, em vez de dizeres algo como “não chores” ou “não é nada”, tenta refletir sobre o que ele sente com uma frase como: “Percebo que estás triste” ou “Vejo que isso te deixou frustrado”. Esta validação ajuda-o a entender que é normal sentir-se assim e que pode confiar nos seus próprios sentimentos. 3. Incentivar a expressão de emoçõesEm vez de ensinarmos as crianças a reprimir emoções difíceis, é fundamental encorajá-las a expressá-las de maneira saudável. Criar um espaço onde possam verbalizar o que sentem, sem medo de críticas, ajuda a construir uma segurança emocional duradoura.Como aplicar: Estabelece momentos do dia, como depois das refeições ou ao deitar, para conversarem sobre como se sentem. Pergunta ao teu filho: “Como te sentiste hoje?” ou “Houve algo que te deixou aborrecido ou feliz?”. Estas conversas regulares facilitam a comunicação e permitem que ele se sinta confortável em expressar-se. 4. Criar um ambiente de segurança e estabilidadeA estabilidade no ambiente familiar é um dos pilares da segurança emocional. Quando a criança sabe o que esperar, sente-se segura e confiante. A criação de rotinas e rituais familiares, assim como o cumprimento das promessas, transmite previsibilidade e confiança.Como aplicar: Implementa rotinas diárias e rituais familiares, como momentos de leitura antes de dormir ou refeições em família, onde todos possam conversar e partilhar. Estes momentos regulares ajudam a criar um sentido de pertença e segurança, mostrando ao teu filho que ele tem um lugar seguro a que pode sempre regressar. 5. Ensinar a gestão de conflitos e frustraçõesA vida traz inevitavelmente desafios e contrariedades. Ensinar os nossos filhos a lidar com a frustração e a resolver conflitos de forma construtiva é essencial para o seu bem-estar emocional. Crianças emocionalmente seguras aprendem a gerir os conflitos de forma respeitosa e a lidar com os desafios de maneira mais equilibrada.Como aplicar: Quando surgirem conflitos entre irmãos ou com amigos, orienta os teus filhos a expressarem os seus sentimentos de forma calma e a procurar soluções em conjunto. Usa frases como “O que achas que poderias fazer para resolver isto?” ou “Como achas que o outro se sente?”Incentiva-os a desenvolver empatia e a encontrar soluções que beneficiem ambas as partes. 6. Dar o exemplo com empatia e autocompaixãoAs crianças aprendem principalmente pelo exemplo. A forma como lidamos com os nossos próprios desafios emocionais transmite uma mensagem poderosa sobre como elas podem lidar com os seus. Praticar empatia e autocompaixão nas nossas próprias vidas inspira os nossos filhos a fazer o mesmo.Como aplicar: Quando tiveres um dia difícil, partilha a tua experiência de forma adequada com os teus filhos. Podes dizer algo como: “Hoje senti-me um pouco triste, mas fiz uma pausa para me sentir melhor.” Isto mostra-lhes que todos nós temos momentos de fragilidade e que é possível cuidarmos de nós próprios com compaixão. 7. Reforçar a autonomia e a confiançaConfiar nas capacidades dos teus filhos e dar-lhes a oportunidade de experimentar e falhar, ajuda-os a construir autoconfiança e resiliência. Sentir que têm o apoio dos pais para explorar, sem pressão de perfeição, fortalece a segurança emocional e o sentido de valor próprio.Como aplicar: Dá espaço aos teus filhos para resolverem pequenos problemas do dia a dia por si mesmos, como preparar a mochila ou resolver um puzzle difícil. Reconhece e reforça o esforço e a determinação, em vez de focares apenas os resultados. Mostrar-lhes que o que importa é o processo de aprendizagem faz com que eles se sintam seguros para enfrentar novos desafios. ConclusãoCriar filhos emocionalmente seguros é um trabalho contínuo e intencional, que começa com a criação de um ambiente de apoio, compreensão e respeito em casa. Estes momentos do dia a dia, por mais simples que pareçam, são fundamentais para construir a base de uma segurança emocional sólida. Com práticas diárias de validação, empatia e apoio, oferecemos aos nossos filhos a confiança e a segurança de que precisam para enfrentar o mundo de forma equilibrada e confiante, sabendo que têm sempre um porto seguro na família.   Se sentes que precisas de ter mais calma e paciência para lidar com os desafios constantes dos teus filhos, e seres um melhor exemplo para eles, clica AQUI e descobre o nosso programa online de 6 semanas “Pais mais Calmos, Filhos mais Felizes”. Vamos juntos nesta viagem de transformação e de crescimento.

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Como ajudar as crianças a enfrentar medos e fobias: lições do Halloween

Embora o Halloween não seja uma tradição portuguesa, nos últimos anos esta celebração tem vindo a ganhar visibilidade entre as famílias em Portugal, despertando debates sobre a sua pertinência. Independentemente das opiniões sobre o Halloween, no projeto Super Pais, consideramos que este pode ser um bom ponto de partida para discutir medos e fobias com as crianças, abordando o tema de uma forma consciente e adaptada à nossa realidade. Vamos explorar como este evento pode ser uma oportunidade para ajudar os nossos filhos a compreender e a enfrentar os seus receios, desenvolvendo competências emocionais fundamentais. 1. Reconhecer e validar os medosO Halloween é uma celebração onde o “assustador” ganha protagonismo, com fantasmas, bruxas e criaturas sobrenaturais a dominar as decorações e as histórias. Para muitas crianças, estas imagens podem parecer reais e assustadoras, provocando reações de medo, pelo que este é o momento ideal para ensinarmos os nossos filhos a identificar e reconhecer os seus medos sem vergonha. Para que aprendam a lidar com as suas emoções, é importante que os pais validem esses sentimentos e os abordem com compreensão.Estratégia Prática: Pergunta ao teu filho o que mais o assusta e ouve as suas respostas com empatia. Ajudá-lo a colocar em palavras o que sente contribui para que ele se sinta compreendido e menos sozinho nas suas preocupações. 2. A Desmistificar o “Assustador”Para as crianças, o desconhecido pode facilmente tornar-se assustador. No entanto, muitos medos perdem a sua força quando compreendidos. Usar o exemplo de uma máscara ou uma história assustadora do Halloween para explicar que “o assustador” pode ser apenas uma imagem ou uma ideia ajuda a criar uma abordagem prática para desmistificar outros medos.Estratégia Prática: Mostra-lhe uma máscara ou um adereço típico do Halloween e explica que, por detrás dessa “cara assustadora”, há apenas uma pessoa normal. Esta pode ser uma analogia útil para mostrar ao teu filho que, muitas vezes, os medos são construídos na nossa mente. 3. A Desenvolver Coragem e ResiliênciaEnfrentar o medo é, para qualquer criança, um ato de coragem que deve ser celebrado. Ensinar os nossos filhos a lidar com os seus medos de forma gradual e segura é essencial para desenvolver a resiliência, pelo que, ao usarmos o Halloween como uma experiência controlada e consciente, podemos encorajar os nossos filhos a enfrentar as situações que os assustam, com o nosso apoio.Estratégia Prática: Cria uma “caça ao tesouro do medo”, onde cada etapa representa um pequeno desafio que a criança deve ultrapassar. No final, reconhece o seu esforço, reforçando que ela é capaz de enfrentar as suas preocupações e sair mais forte. 4. A Ensinar a Diferença Entre Realidade e FantasiaO Halloween proporciona uma oportunidade única para reforçarmos a distinção entre realidade e fantasia. Para crianças pequenas, a linha entre ambos pode ser muito ténue, mas com exemplos práticos e conversas adaptadas à sua idade, é possível ajudá-las a compreender que as histórias ou personagens assustadoras são apenas fruto da imaginação.Estratégia Prática: Lê uma história sobre criaturas do Halloween e explica, no final, que todas essas figuras fazem parte do mundo da fantasia. Encoraja o teu filho a contar a sua própria história “assustadora” e a diferenciar o que é real do que é imaginário. 5. A Praticar a Autocompaixão e a PaciênciaSuperar medos e fobias é um processo, e cada criança terá o seu tempo e a sua forma de lidar com os desafios emocionais. Mostrar paciência e incentivar a autocompaixão é um passo importante para que a criança se sinta segura.Estratégia Prática: Quando o teu filho se sentir frustrado ou triste por não conseguir lidar com um medo específico, recorda-lhe que a coragem se constrói aos poucos e que ele está a fazer progressos. Encoraja-o a falar sobre cada pequena vitória, reforçando a ideia de que o caminho é tão importante quanto o destino. ConcluindoEmbora o Halloween possa não ser uma tradição enraizada em Portugal, a sua popularidade crescente pode ser usada, de forma consciente, para ensinar lições valiosas sobre como enfrentar medos e desenvolver a inteligência emocional. Ser uma mãe ou pai consciente é saber aproveitar as oportunidades para guiar os nossos filhos na construção de uma base emocional segura, onde o medo não é evitado, e sim reconhecido, compreendido e, pouco a pouco, superado. Afinal, o objetivo não é evitar o “assustador”, e sim ajudar as crianças a perceberem que, com amor e paciência, podem transformar qualquer medo em força e coragem.   Se sentes que precisas de ter mais calma e paciência para lidar com os desafios constantes dos teus filhos, clica AQUI e descobre o nosso programa online de 6 semanas “Pais mais Calmos, Filhos mais Felizes”. Vamos juntos nesta viagem de transformação e de crescimento.  

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