Pais que nunca gritaram com os seus filhos que atirem a primeira pedra.
Os nossos filhos não são como as crianças que nós éramos, assim como nós não somos como os nossos pais eram, até porque o mundo mudou e muito.
E com tantas mudanças a maior parte de nós, pais, continua a querer educar os filhos com as estratégias de antigamente e convencidos de que educar um filho é algo instintivo.
O que, na nossa sociedade atual, é uma incongruência gigante, porque é preciso curso para tudo, menos para a tarefa mais exigente e importante do ser humano, que é a de educar uma criança.
Com tudo isto é perfeitamente normal que ser pai e mãe se tenha tornado uma tarefa tão frustrante como desafiadora.
Esta frustração conjugada com a falta de estratégias, com a rotina exigente do dia a dia e outros muitos fatores, levam-nos muitas vezes aos gritos.
É verdade que, como humanos que somos, é aceitável que por vezes nos salte à tampa, o problema para os nossos filhos (e para nós) é quando se torna uma prática recorrente.
Contudo, há pais que, por terem tido uma educação mais para a autoritária e com muitos gritos, desejam fazer diferente com os seus filhos e se tornam pais que conversam.
A verdade é que “Bons pais conversam, pais brilhantes, dialogam” como diz Augusto Cury.
Existe uma diferença enorme entre conversar e dialogar.
Conversar é falar sobre o mundo que nos cerca, dialogar é falar sobre o mundo que somos.
Dialogar é contar experiências, é segredar o que está oculto no coração, é penetrar além da cortina dos comportamentos, é desenvolver inteligência interpessoal (Gardner, 1995).
A maior parte dos pais nunca tiveram a coragem de partilhar com os seus filhos os seus medos, perdas e frustrações.
Quando um carro avaria ou quando o ecrã de um telemóvel se parte, os pais preocupam-se em repará-los, mas será que eles dedicam tempo a dialogar com os seus filhos para os ajudar a reparar a alegria, a segurança ou a conexão entre todos que se está a degradar dia após dia?
Devemos adquirir o hábito de nos reunir no mínimo uma vez por semana com os nossos filhos.
Não para dar sermões, criticar, “lavar roupa suja, ou até conversar, mas sim, para dialogar com eles.
Devemos dar-lhes liberdade para que possam falar de si mesmos, das suas inquietações e das dificuldades de relacionamento com os irmãos e conosco, seus pais.
Se os pais nunca contaram aos filhos os seus mais importantes sonhos, e também nunca ouviram deles as suas maiores alegrias e as suas decepções mais marcantes, seles acabarão por se tornar um grupo de estranhos debaixo do mesmo teto e não uma família.
Não há fórmulas mágicas para se construir uma relação saudável com os nossos filhos, e…
O diálogo é insubstituível.
E se tu, gritas mais do que gostarias com os teus filhos, fica abaixo uma informação que pode ser relevante para ti.
Os gritos e castigos na infância deixam marcas.
Quantos adultos conheces com problemas de ansiedade? Muitos desses problemas foram causados por uma educação à base de gritos e castigos.
Quem nunca levantou a voz a um filho que atire a primeira pedra.
Eles desafiam-nos, testam os nossos limites e nós somos humanos.
Mas a verdade é que não gritamos com os nossos amigos nem os castigamos.
Então, por que havemos de o fazer com os nossos filhos?
Normalmente a resposta a essa questão é: “Porque não os estou a educar.”
Verdade, mas será que não existe MESMO outra forma de educar que não envolva gritos e castigos e que, mesmo assim, os ajude a crescer responsáveis, independentes, com uma boa inteligência emocional?
Sim, existe e nós não só a usamos em nossas casas, como já ensinámos centenas de pais a usá-la com sucesso!
Se queres saber como podes educar os teus filhos sem gritar ou castigar, temos um convite para ti:
No dia 27/07 às 21h00 vamos fazer uma masterclass online e gratuita “Mãe, não grites comigo!”
O que vais aprender na Masterclass:
- Porque é o que fazes não resulta
- Porque é que gritas com os teus filhos
- Como educar os teus filhos sem precisar de gritar ou de os castigar
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Contamos contigo!
